GRUPO DE ESTUDOS POLÍTICOS Práxis Revolucionária

Feito para estimular o Pensamento Crítico.

Estudos visando a Formação Política, Econômica e Social dos integrantes, dicas de Livros, Resenhas, dicas de Coletivos, dicas de Movimentos e Informações que possibilitam a Difusão da Consciência de Classe.

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Esse Grupo de Estudos tem como proposta entender o mundo em que vivemos, suas constantes transformações e, por meio do incentivo ao Pensamento Crítico-Social e a Formação Política, descobrir qual o melhor rumo tomar.



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sábado, 24 de outubro de 2020

Uma breve análise do passado dos povos indígenas no Brasil - E hoje? Será diferente?

 


OPINIÃO


Anienne Nascimento é Médica Infectologista e trabalha também com Terapêuticas Energéticas. É Escritora, com dois romances de ficção publicados: "Memórias de uma Cortesã" e "Mocinha". Tem um Perfil no Instagram: @_aniennenascimento onde escreve, preferencialmente, sobre Literatura em geral e, atualmente, também sobre Política, desde que se tornou  Membro do Grupo de Estudos Políticos Práxis Revolucionária.



E no Grupo de Estudos Políticos Práxis Revolucionária estamos lendo As Veias Abertas da América Latina e, acima, um trecho para reflexão e discussão, que transcrevo aqui.

"A sociedade indígena de nossos dias não existe no vazio, fora do marco geral da economia latino-americana. É verdade que há tribos ainda encerradas na floresta amazônica e comunidades isoladas do mundo no altiplano andino e em outras regiões, mas no geral os indígenas estão incorporados ao sistema de produção e ao mercado de consumo, embora de forma indireta. Participam como vítimas de uma ordem econômico-social em que desempenham o duro papel dos mais explorados entre os explorados. Compram e vendem boa parte das escassas coisas que consomem e produzem, através de intermediários poderosos e vorazes que cobram muito e pagam pouco; são diaristas nas plantações, a mão de obra mais barata e soldados nas montanhas; gastam seus dias trabalhando para o mercado mundial ou lutando a serviço de seus vencedores."

O livro foi escrito na década de setenta. Mostra uma realidade duríssima que não fica clara em nossas aulas de história.

Nossos antepassados foram roubados em todos os sentidos. Tiraram-lhes tudo. Vistos como animais. Tratados como, nem os animais, devem ser. Usados como mão de obra barata. Torturados. Assassinados às pencas. Como estranhos em suas próprias terras.

E hoje? Será diferente?

Vivem sob constantes ameaças. Seus costumes e tradições são menosprezados. O Estado contribui para a destruição do seu modo de vida e cultura. Esses povos que são nosso povo, se mantém na luta para não perder sua identidade. Eles não deviam precisar disso para se manter. É feio. Desrespeitoso. Desumano.

E aí?

Por Anienne Nascimento

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